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ORIGINAL NARUTO

domingo, 25 de outubro de 2009

Filarmonica 2 de janeiro

Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro
Faz parte do tradicional folclórico da comunidade, a presença da banda de música da Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro, nas datas comemorativas católicas e até mesmo em outras comemorações. Festa de São Benedito, Santo Antônio, Espírito Santo, Nossa Senhora da Conceição, lá está ela tocando seus dobrados com muito entusiasmo.
Está nos seus 131 anos de existência (1878/2009) .Teve sua primeira sede no local onde foi construída a sede do Banco do Brasil S IA Seus salões já contaram com a presença de políticos de projeção nacional como:
Luiz Viana, Manoel Novaes e Juscelino Kubitschek.
Fundada a 2 de Janeiro de 1878, tombada como Patrimônio
Público Cultural e Folclórico pela “Fundação Nacional de Arte” (FUNARTE) do
Ministério de Educação e Cultura.
“Conta-se que, em 1917, o Sr. Zoroastro Minas Novas munido de
uma batuta, apresentou-se a O. Elvira Costa Pinto Dias Pires e expôs as suas
dificuldades de comendo sem ter comandados. A ilustre senhora não deixou
por menos fazendo questão de só contar com o apoio de seu compadre Vercelêncio Freitas, prometeu-lhe providenciar.
Mandou bordar a ouro o estandarte, providenciou imponente fardamento para os músicos e o fato é que, naquele ano, a Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro, surpreendeu a Cidade com animadíssimos bailes ao término do período pascoal realizados no Sobrado das Almas, enquanto “As Vivandeiras” surgiram como grupo de marcantes sucessos durante anos afio. A orquestra de então, foi o germe das
que acompanhavam os filmes aqui no tempo do cinema mudo
Em 1922, acirrou-se a competição entre a Sociedade Aurora Jacobinense e a 2 de Janeiro, Os coronéis Galdino Cézar de Moraes e Ernestino Pires, líderes respectivos daquela sociedade, providenciaram a vinda da “Linha de Tiro” (hoje Tiro de Guerra) e a banda da cidade de Senhor do Bonfim, cujos festejos ficaram na memória de todos.
A iluminação na época era a carbureto, mas as sociedades filarmônicas porfiavam em atender as pretensões do povo. Nestas sociedades era forte a influência da política do coronelismo. Quem freqüentava a 2 de Janeiro, estava excluído da Aurora e vice-versa. Havia rivalidade entre as filarmônicas até nos dobrados que tocavam. Quando desejam apresentar uma novidade, ensaiavam fora da cidade, em sigilo. Certa vez aconteceu que a 2 de Janeiro conseguiu um desses dobrados ensaiados pela Aurora, tocando- o em praça pública no coreto da cidade durante as retretas domingueiras, para a surpresa da sua rival.
Os cognomes eram engraçados. Chamavam a 2 de Janeiro
“Chicopéia” e a Aurora “Calumbi”.
O vermelho era a cor que caracterizava a 2 de Janeiro e o azul, a Aurora.
O associado que se prezasse, não traria sobre si a cor do clube rival.
Para relembrar a 2 de Janeiro, vejamos estes versos simples, porém, são memórias de quem vivenciou o
desenrolar da sua história.
RECORDANDO A 2 DE JANEIRO
(SinhaAraújo)

Lembro-me de te 2 de Janeiro,
Quando fomos te acordar,
Dormias há muito tempo,
Sem mais de te recordar,
Reuni meus companheiros,
Para um mestre procurar.
Organizamos uma escola,
Ali no Sobrado das Almas,
Cedido pela Irmandade,
Casa grande e bem calma,






.Começamos a escola,
Dentro dessa grande sala.
III
Bons companheiros tivemos,
Para ela levantar,
Organizamos o Diretório,
E muita gente pra ajudar,
Havia o mestre Zoroastro,
Nas aulas para ensinar.
IV
Lembro-me do Mestre Antônio Marreta, Que muito colaborou,
Meus companheiros de escola,
Todos eles ajudou
Aos poucos foi progredindo,
E a “2” se levantou.
V
Havia um braço forte,
Na presidência de então,
Era Miguel Guerrera,
Sempre de prontidão,
Tinha a família Grassi,
Que era de coração.
VI
D. lazinha Pires
Muito lá frequentava,
Seu pai Dr. Souza Dias,
Sempre nas festas apresentava,
Sua quadrilha predileta,
De que ele mais gostava.
VII
Havia também champanha,
E o gostoso Macieira
Refrigerante “Cici”,
E o bolo de “Macaxeira”
Era festa luxuosa,
Se tocava a noite inteira.
VIII
Lembro também Rocha Pires,
Seu amigo e benfeitor,
Presidente da Assembléia,
Por ela seu grande amor,
Tinha Gustavo Souza
O seu grande orador.
Alberto e Lili Grassi,
Da “2” também presidente,
Faziam tudo por ela,
Sempre alegres e sorridentes,
Suas vidas, seus trabalhos,
Foram grandes assistentes.


A sede própria da Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro, fica na Avenida Lomanto Júnior (Beira Rio) Os associados desfrutam de suas festas,
quadras de esporte, piscinas, etc.
A antiga sede ficava na Praça Rio Branca O prédio foi vendido
à Prefeitura Municipal que o cedeu ao Banco do Brasil. quando este fez a
construção atual de sua sede -
(atualmente, a Sociedade vem atravessando dificuldades. Ficou um certo período acéfala, sob a direção do Presidente do Conselho Deliberativo, o Sr. Silvair Ferreim de Oliveira, que anteriormente já fora Presidente da Sociedade, ocasião em que mandou fazer no prédio vários melhoramentos, tais como: toda a fachada, bilheteria, três piscinas:
inbntil, média e semi- olímpica, desenvolvendo um período brilhante para o clube.
O seu substituto, Sr. Otanildo Mesquita, deu continuidade ao trabalho encontrado, mantendo-o ao nível dos anseios dos associados. A partir daí o clube passou por dificuldades financeiras, assistencial e descredibilidade. Foram realizadas várias reuniões com o objetivo de encontrar-se soluções para soerguê-lo.
Espera-se que se faça voltar à sociedade os áureos tempos em que as festas eram realizadas com brilhantismo. A Filarmônica sobrevive graças ao reduzido número & músicos:
Benedito Mota incentivando a juventude, procurou ministrar-lhe noções preliminares de música a quem desejasse aprendê-la, com a finalidade de aproveitar alguns jovens incorporando-os à Filarmônica para que esta tivesse continuidade. Apesar da gratuidade das aulas, houve dificuldade de freqüência, pois os jovens sentem-se mais atraídos pelos ritmos musicais das guitarras ou outros instrumentos eletrificados que embalam suas almas
eufóricas de sons contagiantes.
Atualmente poucos músicos fazem parte da Filarmônica, que só a boa vontade e reminiscência de um passado, conseguem mantê-los. Nas festas principais da comunidade, quer religiosa, quer de caráter social, lá estão aqueles abnegados músicos sob a batuta de Benedito, tocando os dobrados que deixam saudades dos tempos em que a Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro, propiciava à sociedade festas inesquecíveis.
Está atualmente à frente da Diretoria Administrativa do clube, o
Sr Valdecírio Barreto Sampaio.
O Sr. Amado Honorato de Oliveira, está agora como regente da “Bandinha” como é carinhosamente chamada.
Em solenidade de posse para o exercício social de 1995, novos componentes do quadro de músicos foram em solenidade apresentados por Amado Oliveira, entregando-lhes a Carteira de Músico da 2 de Janeiro, pedindo-lhes compromisso para que a “Filarmônica” dê continuidade à tradição, apresentando-se garbosamente nas nossas festas, tocando não só dobrados, corno também composições populares, contribuindo assim para a cultura de nossa Jacobina.

Uilana Valois

quinta-feira, 22 de outubro de 2009










MARUJADAA tradicional Marujada é um folclore jacobinense que foi introduzido na nossa comunidade a, mas de 150 anos pelas famílias CARANGEUIJO, CAPIM E LABATUT.Essas famílias, de origem nobre e real (descendentes de reis africanos), viriam representar papel preponderante no desenvolvimento sócio-cultural de nossa comunidade ancestral.Em toda sua exuberância afro-brasileira, a MARUJADA apresenta-se com a seguinte formação: UM MESTRE (comandante da Armada); UM CAPITÃO, UM GENERAL; CALAFATES (meninos que dão apoio ao mestre) puxando as músicas tocando pequenos pandeiros,enfileirados de dois a dois e classe social que tocam pandeiros e castanholas e replicam, cantando as músicas que o Mestre e os Calafates puxam.A marujada costuma se apresentar durante as festas religiosas de São Benedito e Santo Antônio e fazem alvoradas na madrugada saindo do alto da missão com destino a Praça da matriz para saudar o Santo do dia, cantando a música: Alerta,Alerta,quem dorme. Alerta, Alerta quem dorme. Sai moça na janela, venha ver a triste vida, que o pobre marujo leva. Sobe fogos de artifícios e seguindo cortejo de pessoas da comunidade. Após saudar o Santo voltam cantando pra Missão, saúdam Bom Jesus da Glória e recolhem e voltam às 08:00 , tipicamente trajados, tendo com instrumento musicais castanholas , pandeiros e viola, com danças e coreografia próprias.
Leilane Souza







Marujada é uma das mais belas expressões culturais e folclóricas jacobinensesEsta manifestação folclórica negra comum a várias cidades baianas como Paratinga e Jacobina data de mais de duzentos anos e embeleza as festas de santos católicos como São Benedito, protetor dos negros.Segundo uma lenda de Jacobina, a marujada foi introduzida na região por duas famílias negras escravas descendentes de reis africanos, chamadas Caranguejo e Capim unidas a outra chamada Labatut.A exibição ligada a santidades católicas foi uma forma de mostrar cantos e danças negras discri-minadas pela população e uma maneira de participar da vida social da cidade.Durante a Marujada os indi-víduos daquelas famílias pareciam importantes oficiais da marinha admirados por toda a comunidade, sendo na verdade simples trabalhadores braçais. Esse sen-timento é ainda hoje motivador da realização da marujada nas cidades baianas onde a festa é uma tradição.Hoje, como há anos atrás, o cargo de mestre, o mais importante da marujada é vitalício e só pode ser exercido por membros das famílias Caranguejo ou Labatut.Outros cargos como con-tramestre, general e capitão são distribuídos pelos interessados de toda a cidade.Todo o grupo desfila em uniforme branco e azul, a farda que padroniza os componentes da Marujada. Os marujos e os calafates vestem-se com o mesmo uniforme, mas o mestre, o contramestre, o capitão e o general, cargos de destaque, usam outro uniforme e acessórios que diferenciam cada um deles e conferem destaque durante o desfile da Marujada.O desfile é acompanhado de várias canções simples que se referem ao mar, a batalhas, a cidades portuguesas e ao santo homena-geado.Ao final do desfile uma apresentação teatral encerra a comemoração e um último canto dá adeus ao dia festivo.Findo o festejo, cada marujo volta a sua vida normal e ao anonimato, já que são integrantes das classes menos favorecida das cidades.Voltam para preparar a Marujada do ano seguinte, ainda mais atraente.

Leilane Souza








quarta-feira, 21 de outubro de 2009

MARUJADA


A tradicional Marujada é um folclore jacobinense que foi introduzido na nossa comunidade a, mas de 150 anos pelas famílias CARANGEUIJO, CAPIM E LABATUT. Essas famílias, de origem nobre e real (descendentes de reis africanos), viriam representar papel preponderante no desenvolvimento sócio-cultural de nossa comunidade ancestral. Em toda sua exuberância afro-brasileira, a MARUJADA apresenta-se com a seguinte formação: UM MESTRE (comandante da Armada); UM CAPITÃO, UM GENERAL; CALAFATES (meninos que dão apoio ao mestre) puxando as músicas tocando pequenos pandeiros, enfileirados de dois a dois e classe social que tocam pandeiros e castanholas e replicam, cantando as músicas que o Mestre e os Calafates puxam. A marujada costuma se apresentar durante as festas religiosas de São Benedito e Santo Antônio e fazem alvoradas na madrugada saindo do alto da missão com destino a Praça da matriz para saudar o Santo do dia, cantando a música: Alerta,Alerta, quem dorme. Alerta, Alerta quem dorme. Sai moça na janela, venha ver a triste vida, que o pobre marujo leva. Sobe fogos de artifícios e seguindo cortejo de pessoas da comunidade. Após saudar o Santo voltam cantando pra Missão, saúdam Bom Jesus da Glória e recolhem e voltam às 08:00 , tipicamente trajados, tendo com instrumento musicais castanholas , pandeiros e viola, com danças e coreografia própias.