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ORIGINAL NARUTO

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Micareta

Micareta de Jacobina em 1936
Uma micareta é o nome que no Brasil é denominado o "carnaval fora de época". O nome micareta deriva-se de uma festa francesa, Mi-carême, e desde os anos noventa vem se espalhando por várias capitais e cidades brasileiras. Países como Canadá, Portugal e Espanha já realizaram sua micareta"
A maior micareta do Brasil é o Carnatal realizado em Natal, no estado do Rio Grande do Norte, chegando a atrair quase um milhão de pessoas. O maior evento de axé em local fechado é o Axé Brasil realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Já a maior micareta indoor - circuito fechado - é o Carnalfenas, realizado no município de Alfenas, Minas Gerais. A maior micareta do estado de São Paulo, é o Carnabeirão realizado na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o evento atrai em média público de 100 mil pessoas todos os anos. A maior Micareta da Região Centro Oeste do Brasil se encontra em Goiânia com o Micarê Goiânia que antigamente era nomeado de Carnagoiânia. o Micare Goiânia atrai mais de 300 mil pessoas nos tres dias do evento. E a maior Micareta da Região Sul do Brasil é o Folianópolis, que acontece todos os anos na cidade de Florianópolis-SC.
História
Micarême era uma festa que acontecia na França, desde o século XV, em meio ao período de quarenta dias de penitência da Igreja Católica. De origem francesa, a palavra significa literalmente “meio da quaresma”. No Brasil, a introdução da Micarême como festa urbana, ocorreu primeiramente na cidade de Feira de Santana, Bahia.
Somente a partir de 1935, através de um plebiscito feito pelo Jornal A Tarde, houve a mudança do nome para "micareta" que acabou significando, tanto na Bahia, como no Brasil, uma espécie de “segundo carnaval”, que acontecia depois da Páscoa. Jacobina também abandonou o vocábulo anterior, adotando o mesmo do resultado do plebiscito realizado na capital pelo “A Tarde”.
O jornal jacobinense "O Lidador", já na edição de 7 de abril de 1935, publicava as novidades da capital, acerca da mudança de nome, evocando a todos para participarem do evento: “Despertai, foliões, para o delírio que impolga. Erguei-vos, jacobinenses, em êxtase de alegria e vinde com as “Sertanejas Alegres” festejar o “Bicarnaval”, “Micareta”, “Refolia”, ou “Mi-careme” que a 28 do corrente reinará sob louco enthusiasmo, espancando tristezas e dissidências. A cousa vai ser da outra vida e não haverá quem resista a tentação.”
Silva (1986) afirma que a data da primeira Micareta foi em 1933, porque este foi o ano de fundação do periódico O Lidador, onde estão registradas as primeiras informações da festa em Jacobina. Para Lemos (1995), “a micareta parece ter-se originada em Jacobina, em 1912, por iniciativa de Porcino Maffei aqui residente, organizando o bloco “As Copas”. Tudo indica que ela se originou em Jacobina, quando Salvador e Feira de Santana ainda não tinham as folias da Micareme”.
“A afirmação de que a primeira micareta do interior da Bahia teria sido em Feira de Santana é uma possibilidade complicada. Conforme pesquisa no periódico feirense “Folha do Norte” não encontramos qualquer referência aos folguedos da micarême […]. Sua primeira grande festa fora de época, ou seja, sua primeira micareta ocorreu somente em 1937. Antes a cidade realizada apenas o carnaval, igualmente à Salvador”. (SANTOS, 2001). A primeira micareta fora do estado da Bahia foi a Micarande, que aconteceu em Campina Grande no dia 21 de abril de 1989.


LEMOS, Doracy Araújo. Jacobina, sua história e sua gente/memórias: Doracy Araújo Lemos, Jacobina. D. A. Lemos, 1995.
SANTOS, Vanicléia Silva. Sons, danças e ritmos: A Micareta em Jacobina-Ba (1920-1950), Dissertação de Mestrado em História. Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2001
SILVA, Alcira Pereira Carvalho. Jacobina Sim. UFBA, 1986.

LEMOS, Doracy Araújo. Jacobina, sua história e sua gente/memórias: Doracy Araújo Lemos, Jacobina. D. A. Lemos, 1995.
SANTOS, Vanicléia Silva. Sons, danças e ritmos: A Micareta em Jacobina-Ba (1920-1950), Dissertação de Mestrado em História. Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2001
SILVA, Alcira Pereira Carvalho. Jacobina Sim. UFBA, 1986.

Postado por > Matheus Maia

domingo, 25 de outubro de 2009

Filarmonica 2 de janeiro

Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro
Faz parte do tradicional folclórico da comunidade, a presença da banda de música da Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro, nas datas comemorativas católicas e até mesmo em outras comemorações. Festa de São Benedito, Santo Antônio, Espírito Santo, Nossa Senhora da Conceição, lá está ela tocando seus dobrados com muito entusiasmo.
Está nos seus 131 anos de existência (1878/2009) .Teve sua primeira sede no local onde foi construída a sede do Banco do Brasil S IA Seus salões já contaram com a presença de políticos de projeção nacional como:
Luiz Viana, Manoel Novaes e Juscelino Kubitschek.
Fundada a 2 de Janeiro de 1878, tombada como Patrimônio
Público Cultural e Folclórico pela “Fundação Nacional de Arte” (FUNARTE) do
Ministério de Educação e Cultura.
“Conta-se que, em 1917, o Sr. Zoroastro Minas Novas munido de
uma batuta, apresentou-se a O. Elvira Costa Pinto Dias Pires e expôs as suas
dificuldades de comendo sem ter comandados. A ilustre senhora não deixou
por menos fazendo questão de só contar com o apoio de seu compadre Vercelêncio Freitas, prometeu-lhe providenciar.
Mandou bordar a ouro o estandarte, providenciou imponente fardamento para os músicos e o fato é que, naquele ano, a Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro, surpreendeu a Cidade com animadíssimos bailes ao término do período pascoal realizados no Sobrado das Almas, enquanto “As Vivandeiras” surgiram como grupo de marcantes sucessos durante anos afio. A orquestra de então, foi o germe das
que acompanhavam os filmes aqui no tempo do cinema mudo
Em 1922, acirrou-se a competição entre a Sociedade Aurora Jacobinense e a 2 de Janeiro, Os coronéis Galdino Cézar de Moraes e Ernestino Pires, líderes respectivos daquela sociedade, providenciaram a vinda da “Linha de Tiro” (hoje Tiro de Guerra) e a banda da cidade de Senhor do Bonfim, cujos festejos ficaram na memória de todos.
A iluminação na época era a carbureto, mas as sociedades filarmônicas porfiavam em atender as pretensões do povo. Nestas sociedades era forte a influência da política do coronelismo. Quem freqüentava a 2 de Janeiro, estava excluído da Aurora e vice-versa. Havia rivalidade entre as filarmônicas até nos dobrados que tocavam. Quando desejam apresentar uma novidade, ensaiavam fora da cidade, em sigilo. Certa vez aconteceu que a 2 de Janeiro conseguiu um desses dobrados ensaiados pela Aurora, tocando- o em praça pública no coreto da cidade durante as retretas domingueiras, para a surpresa da sua rival.
Os cognomes eram engraçados. Chamavam a 2 de Janeiro
“Chicopéia” e a Aurora “Calumbi”.
O vermelho era a cor que caracterizava a 2 de Janeiro e o azul, a Aurora.
O associado que se prezasse, não traria sobre si a cor do clube rival.
Para relembrar a 2 de Janeiro, vejamos estes versos simples, porém, são memórias de quem vivenciou o
desenrolar da sua história.
RECORDANDO A 2 DE JANEIRO
(SinhaAraújo)

Lembro-me de te 2 de Janeiro,
Quando fomos te acordar,
Dormias há muito tempo,
Sem mais de te recordar,
Reuni meus companheiros,
Para um mestre procurar.
Organizamos uma escola,
Ali no Sobrado das Almas,
Cedido pela Irmandade,
Casa grande e bem calma,






.Começamos a escola,
Dentro dessa grande sala.
III
Bons companheiros tivemos,
Para ela levantar,
Organizamos o Diretório,
E muita gente pra ajudar,
Havia o mestre Zoroastro,
Nas aulas para ensinar.
IV
Lembro-me do Mestre Antônio Marreta, Que muito colaborou,
Meus companheiros de escola,
Todos eles ajudou
Aos poucos foi progredindo,
E a “2” se levantou.
V
Havia um braço forte,
Na presidência de então,
Era Miguel Guerrera,
Sempre de prontidão,
Tinha a família Grassi,
Que era de coração.
VI
D. lazinha Pires
Muito lá frequentava,
Seu pai Dr. Souza Dias,
Sempre nas festas apresentava,
Sua quadrilha predileta,
De que ele mais gostava.
VII
Havia também champanha,
E o gostoso Macieira
Refrigerante “Cici”,
E o bolo de “Macaxeira”
Era festa luxuosa,
Se tocava a noite inteira.
VIII
Lembro também Rocha Pires,
Seu amigo e benfeitor,
Presidente da Assembléia,
Por ela seu grande amor,
Tinha Gustavo Souza
O seu grande orador.
Alberto e Lili Grassi,
Da “2” também presidente,
Faziam tudo por ela,
Sempre alegres e sorridentes,
Suas vidas, seus trabalhos,
Foram grandes assistentes.


A sede própria da Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro, fica na Avenida Lomanto Júnior (Beira Rio) Os associados desfrutam de suas festas,
quadras de esporte, piscinas, etc.
A antiga sede ficava na Praça Rio Branca O prédio foi vendido
à Prefeitura Municipal que o cedeu ao Banco do Brasil. quando este fez a
construção atual de sua sede -
(atualmente, a Sociedade vem atravessando dificuldades. Ficou um certo período acéfala, sob a direção do Presidente do Conselho Deliberativo, o Sr. Silvair Ferreim de Oliveira, que anteriormente já fora Presidente da Sociedade, ocasião em que mandou fazer no prédio vários melhoramentos, tais como: toda a fachada, bilheteria, três piscinas:
inbntil, média e semi- olímpica, desenvolvendo um período brilhante para o clube.
O seu substituto, Sr. Otanildo Mesquita, deu continuidade ao trabalho encontrado, mantendo-o ao nível dos anseios dos associados. A partir daí o clube passou por dificuldades financeiras, assistencial e descredibilidade. Foram realizadas várias reuniões com o objetivo de encontrar-se soluções para soerguê-lo.
Espera-se que se faça voltar à sociedade os áureos tempos em que as festas eram realizadas com brilhantismo. A Filarmônica sobrevive graças ao reduzido número & músicos:
Benedito Mota incentivando a juventude, procurou ministrar-lhe noções preliminares de música a quem desejasse aprendê-la, com a finalidade de aproveitar alguns jovens incorporando-os à Filarmônica para que esta tivesse continuidade. Apesar da gratuidade das aulas, houve dificuldade de freqüência, pois os jovens sentem-se mais atraídos pelos ritmos musicais das guitarras ou outros instrumentos eletrificados que embalam suas almas
eufóricas de sons contagiantes.
Atualmente poucos músicos fazem parte da Filarmônica, que só a boa vontade e reminiscência de um passado, conseguem mantê-los. Nas festas principais da comunidade, quer religiosa, quer de caráter social, lá estão aqueles abnegados músicos sob a batuta de Benedito, tocando os dobrados que deixam saudades dos tempos em que a Sociedade Filarmônica 2 de Janeiro, propiciava à sociedade festas inesquecíveis.
Está atualmente à frente da Diretoria Administrativa do clube, o
Sr Valdecírio Barreto Sampaio.
O Sr. Amado Honorato de Oliveira, está agora como regente da “Bandinha” como é carinhosamente chamada.
Em solenidade de posse para o exercício social de 1995, novos componentes do quadro de músicos foram em solenidade apresentados por Amado Oliveira, entregando-lhes a Carteira de Músico da 2 de Janeiro, pedindo-lhes compromisso para que a “Filarmônica” dê continuidade à tradição, apresentando-se garbosamente nas nossas festas, tocando não só dobrados, corno também composições populares, contribuindo assim para a cultura de nossa Jacobina.

Uilana Valois

quinta-feira, 22 de outubro de 2009










MARUJADAA tradicional Marujada é um folclore jacobinense que foi introduzido na nossa comunidade a, mas de 150 anos pelas famílias CARANGEUIJO, CAPIM E LABATUT.Essas famílias, de origem nobre e real (descendentes de reis africanos), viriam representar papel preponderante no desenvolvimento sócio-cultural de nossa comunidade ancestral.Em toda sua exuberância afro-brasileira, a MARUJADA apresenta-se com a seguinte formação: UM MESTRE (comandante da Armada); UM CAPITÃO, UM GENERAL; CALAFATES (meninos que dão apoio ao mestre) puxando as músicas tocando pequenos pandeiros,enfileirados de dois a dois e classe social que tocam pandeiros e castanholas e replicam, cantando as músicas que o Mestre e os Calafates puxam.A marujada costuma se apresentar durante as festas religiosas de São Benedito e Santo Antônio e fazem alvoradas na madrugada saindo do alto da missão com destino a Praça da matriz para saudar o Santo do dia, cantando a música: Alerta,Alerta,quem dorme. Alerta, Alerta quem dorme. Sai moça na janela, venha ver a triste vida, que o pobre marujo leva. Sobe fogos de artifícios e seguindo cortejo de pessoas da comunidade. Após saudar o Santo voltam cantando pra Missão, saúdam Bom Jesus da Glória e recolhem e voltam às 08:00 , tipicamente trajados, tendo com instrumento musicais castanholas , pandeiros e viola, com danças e coreografia próprias.
Leilane Souza







Marujada é uma das mais belas expressões culturais e folclóricas jacobinensesEsta manifestação folclórica negra comum a várias cidades baianas como Paratinga e Jacobina data de mais de duzentos anos e embeleza as festas de santos católicos como São Benedito, protetor dos negros.Segundo uma lenda de Jacobina, a marujada foi introduzida na região por duas famílias negras escravas descendentes de reis africanos, chamadas Caranguejo e Capim unidas a outra chamada Labatut.A exibição ligada a santidades católicas foi uma forma de mostrar cantos e danças negras discri-minadas pela população e uma maneira de participar da vida social da cidade.Durante a Marujada os indi-víduos daquelas famílias pareciam importantes oficiais da marinha admirados por toda a comunidade, sendo na verdade simples trabalhadores braçais. Esse sen-timento é ainda hoje motivador da realização da marujada nas cidades baianas onde a festa é uma tradição.Hoje, como há anos atrás, o cargo de mestre, o mais importante da marujada é vitalício e só pode ser exercido por membros das famílias Caranguejo ou Labatut.Outros cargos como con-tramestre, general e capitão são distribuídos pelos interessados de toda a cidade.Todo o grupo desfila em uniforme branco e azul, a farda que padroniza os componentes da Marujada. Os marujos e os calafates vestem-se com o mesmo uniforme, mas o mestre, o contramestre, o capitão e o general, cargos de destaque, usam outro uniforme e acessórios que diferenciam cada um deles e conferem destaque durante o desfile da Marujada.O desfile é acompanhado de várias canções simples que se referem ao mar, a batalhas, a cidades portuguesas e ao santo homena-geado.Ao final do desfile uma apresentação teatral encerra a comemoração e um último canto dá adeus ao dia festivo.Findo o festejo, cada marujo volta a sua vida normal e ao anonimato, já que são integrantes das classes menos favorecida das cidades.Voltam para preparar a Marujada do ano seguinte, ainda mais atraente.

Leilane Souza








quarta-feira, 21 de outubro de 2009

MARUJADA


A tradicional Marujada é um folclore jacobinense que foi introduzido na nossa comunidade a, mas de 150 anos pelas famílias CARANGEUIJO, CAPIM E LABATUT. Essas famílias, de origem nobre e real (descendentes de reis africanos), viriam representar papel preponderante no desenvolvimento sócio-cultural de nossa comunidade ancestral. Em toda sua exuberância afro-brasileira, a MARUJADA apresenta-se com a seguinte formação: UM MESTRE (comandante da Armada); UM CAPITÃO, UM GENERAL; CALAFATES (meninos que dão apoio ao mestre) puxando as músicas tocando pequenos pandeiros, enfileirados de dois a dois e classe social que tocam pandeiros e castanholas e replicam, cantando as músicas que o Mestre e os Calafates puxam. A marujada costuma se apresentar durante as festas religiosas de São Benedito e Santo Antônio e fazem alvoradas na madrugada saindo do alto da missão com destino a Praça da matriz para saudar o Santo do dia, cantando a música: Alerta,Alerta, quem dorme. Alerta, Alerta quem dorme. Sai moça na janela, venha ver a triste vida, que o pobre marujo leva. Sobe fogos de artifícios e seguindo cortejo de pessoas da comunidade. Após saudar o Santo voltam cantando pra Missão, saúdam Bom Jesus da Glória e recolhem e voltam às 08:00 , tipicamente trajados, tendo com instrumento musicais castanholas , pandeiros e viola, com danças e coreografia própias.

domingo, 30 de agosto de 2009



No dia 28/08/09 foi realizado no C.E.Q. a comemoração folclórica.

Teve apresentações, brincadeiras e muita folia...



FESTA !



Festa surpresa no aniversário da professora de português do ginásio, Sandra Andrade, realizado pelos alunos do 6° ano.


domingo, 23 de agosto de 2009

Professor Lourival Martins e Colégio Euzébio de Queiroz : uma história de paixão pela educação


Lourival Martins de Souza, nasceu em 07 de fevereiro de 1937 vizinho município de Morro do Chapéu, casado com a senhora Maria Oliveira de Souza, com quem teve cinco filhos: Silvio, Junior, Luciano , Lízia e Simone.
Em 1945 chegou em Jacobina, para fazer admissão e no ano seguinte fez parte da segunda turma do Centro Educacional Deocleciano Barbosa de Castro. Em dezembro de 61 se formou em magistério.
No ano seguinte foi nomeado professor secundário na disciplina de matemática no mesmo educandario , lecionou até 1987. Na instituição também, foi vice-diretor.
Em 65. fundou a escola Ana Nery, que em se transformou em 81 Colégio Euzébio de Queiroz, tendo sido o primeiro, colégio particular de Jacobina. Cursou faculdade de Matemática e Ciências na Universidade Federal da Bahia — UFBA, concluindo em 1975.
O Professor Lourival tem orgulho em afirmar que por aquela casa de educação, passaram vários alunos que hoje são grandes profissionais ,das mais variadas áreas, em Jacobina, na Bahia e no Brasil.
No campo da política de Jacobina, Professor Lourival, foi Chefe de Gabinete do Executivo e Secretário de Educação. Como candidato a vereador, conseguiu sua primeira eleição em 1970, com 1.007 votos, sendo o mais votado. Em 1976, consegue outra votação expressiva, 1.477 votos. Tendo sido por duas vezes presidente daquela casa e duas vezes também secretário daquela Casa Legislativa. Sua última eleição para vereador foi em 1996.
Possui os títulos de cidadão dos municípios de Jacobina e de Várzea Nova. Nesse último, fundou em 1971 o colégio João de Souza Oliveira.
Colégio Euzébio de Queiroz -— Com os cursos de Científico e Técnico Agrícola nascia em 1981, na cidade de Jacobina, o Colégio Euzébio de Queiroz, que até hoje é referência em educação. Tem como pontos positivos, dentre outros, a disciplina e a qualidade no ensino.
O Euzébio de Queiroz tem uma história de sucessos, a exemplo da Fanfarra, que levou o mesmo nome, sendo esta várias vezes eleita a melhor banda de fanfarras da Bahia.
Na década de 90 a aluna Katiane Silva Vasconcelos, foi a primeira colocada em todo o nordeste, no concurso de Redação promovido pelo Banco do Nordeste do Brasil.
Na mesma década, o educandário ganhou o importante prêmio Ciranda da Ciência da Fundação Roberto Marinho e do laboratório Hoechest. Uma equipe de dois professores e oito alunos foram a São Paulo representar a Bahia, com todas as despesas pagas pelos patrocinadores, o motivo deste prêmio foi a extração de álcool a partir da folha do sisal. O educandário tem ainda o selo Escola Solidária do Governo Federal.
Quem visita o Colégio Euzébio de Queiroz, fica encantado com o estado de conservação, e a beleza, principalmente dos seus jardins.
( Jornal Tribuna Regional-Jacobina-BA)

"Por que o nome do Colégio é Euzébio de Queiroz?"

Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Camara
(1812
- 1868)
Nasceu em São Paulo de Luanda (Angola, África), veio para o Brasil quando tinha seis anos de idade, na companhia do pai, que era funcionário colonial. Formado pela Faculdade de Direito de Olinda, mudou-se depois para o Rio de Janeiro, onde se integrou na política, tornando-se uma das
mais importantes figuras do cenário nacional na época.
Ministro da Justiça de 1848 a 1852, em 1850 elaborou e fez promulgar a lei que proibiu terminantemente o tráfico de
escravos.
Essa foi uma das razões que influenciou o professor Lourival Martins na escolha do atual nome do Colégio. Outra influência foi a homenagem feita pelo professor ao seu pai que se chamava Euzébio Alves de Souza. Essa relação tornou- se fundamental para em 1969 o nome Euzébio de Queiroz ser estabelecido para o Ginásio, sendo que o primário continuaria a se chamar escola Ana Néri, estando acompanhada da denominação “Anexa ao Colégio Euzébio de Queiroz.


( alunos da 5º série do Colégio Euzébio de Queiroz - 2000 )

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Jacobina

Município turístico do Polígono das Secas, Jacobina é cercado de serras auríferas que formam desfiladeiros e canyons atraindo grande número de turistas praticantes do turismo ecológico e de aventura. É um grande centro comercial e famoso pela fabricação de doces típicos. Conhecida como Cidade Do Ouro, possui um grande patrimônio histórico, cultural e natural a ser preservado e foi cenário de importantes passagens da História do Brasil. Seu nome tem a origem indígena e significa "Campo aberto" ou "Campo vasto". Existe uma lenda que diz que nas terras de Jacobina vivia um casal de índios, Jacob e Bina e que pela junção dos seus nomes deu Jacobina. Seu padroeiro é Santo Antônio de Pádua.
LocalizaçãoMunicípio da Região Centro-Norte do Estado da Bahia
Área 2.328,9 km²
Limites Mirangaba, Saúde, Caém, Várzea Nova, Miguel Calmon, Serrolândia, Capim Grosso e Ourolândia
Altitude 470 m
Clima Semi-árido
Temperatura média anual 29°C
Distância da Capital330 km
Economia Mineração, indústria, comércio e agropecuária
Divisão Administrativa Jacobina-sede, Catinga do Moura, Itaitu, Itapeipu e Junco
População 76.484 habitantes (2004) (IBGE)
Criação do Município 5 de agosto de 1720
CEP 44700-000
DDD 74

História
Explorada por bandeirantes paulistas, portugueses e outros aventureiros que chegaram às terras de Jacobina em busca de minas de ouro, seu povoamento iniciou-se, em 1652, com a fixação da Família Guedes de Brito, seus escravos e colonos, na região onde estabeleceu currais, iniciando a implantação da pecuária. Com a descoberta do ouro, ainda no século XVII, a região recebeu aventureiros vindos de todas as partes. O Arraial foi elevado à categoria de Vila, com o nome de Vila de Santo Antônio e Jacobina, em 1720, graças ao ouro da região e à criação de duas casas de fundição. Em 1880 passou à categoria de Cidade, com o nome de Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina.fonte: http://www.brasilchannel.com.br